Enem 2013 prova 1° dia - Questão 26 comentada.
26- Quando ninguém duvida da existência de um outro
mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada
entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem
a convicção de não desaparecer completamente,
esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo
continua na eternidade. A perda contemporânea do
sentimento religioso fez da morte uma provação
aterrorizante, um trampolim para as trevas e o
desconhecido.
DUBY, G. Ano 2000 na pista do nossos medos.São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têmlidado com a morte, o autor considera que houve um
processo de
a) mercantilização das crenças religiosas.
b) transformação das representações sociais.
c) disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã.
d) diminuição da distância entre saber científico e
eclesiástico.
e) amadurecimento da consciência ligada à civilização
moderna.
Resolução
B- Na sociedade medieval, profundamente influenciada
pelo cristianismo (o que incluía a crença na
“ressurreição da carne” e na “vida eterna”), a morte
era vista como uma etapa necessária no caminho da
vida eterna. A diminuição da religiosidade nas
sociedades contemporâneas, porém, transformou a
morte em algo insondável e, portanto, aterrorizante.
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