guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados
locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil,
como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na
França, sendo essa revolução obra exclusiva da população
livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos
do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há
de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo (1883). Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
São Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado).
sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual
a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais.
c) optava pela via legalista de libertação.
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos.
Resolução
C - Joaquim Nabuco foi o mais importante político
abolicionista brasileiro, diferenciando-se de outros
adversários da escravidão que defendiam soluções
radicais para a questão escravista (como os “caifases”
de São Paulo, promotores de fugas e rebeliões de
escravos). Na qualidade de deputado do Império,
Nabuco propunha a solução que veio finalmente a ser
adotada: a abolição da escravatura pela força da lei
(no caso, a Lei Áurea), ou seja, pela “via legalista”.
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